18 de julho de 2011

A vida!!!

“Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis”.
Já fiz coisas por impulso, 
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.


Já abracei pra proteger, 
Já dei risada quando não podia, 
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amada, mas também já fui rejeitada,
Já fui amada e não soube amar.


Já gritei e pulei de tanta felicidade, 
Já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, 
Já liguei só pra escutar uma voz, 
Já me apaixonei por um sorriso,


Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e... ...tive medo de perder alguém especial 
(e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!


E ainda vivo!
Não passo pela vida... 
e você também não deveria passar. Viva!!!


Bom mesmo é ir a luta com determinação, 
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve 
E
A VIDA É MUITO 
para ser insignificante" 
A pergunta nos remete a valor. “Quanto vale?”. Atribuir valor ao que não tem valor, eis o problema que nos leva a outro. Se não existe valor mensurável para justificar a vida, será possível, a partir dessas idéias, supor a vida como gratuita? Aquilo ao qual não podemos estipular valor deve ser gratuito? De que adianta uma coisa ser tão valiosa a ponto de ninguém poder usa-la ou toca-la?


Afinal, se formos percorrendo esta linha, a vida é algo comum, pois tudo que existe, vive. Das partículas elementares formadoras dos átomos que formam moléculas e posteriormente corpos, assim por diante, aos seres humanos ocupando o topo dessa pirâmide evolutiva, tudo vive. Então a vida não é algo estritamente humano ou especial, e sim, elemento primordial. Ocupou um lugar no espaço? Vive. Por ser presente em todas as partes, não seria desprezível? A vida por ser tão vulgar, não seria clichê? A estrutura de nossos pensamentos, nos diz, “tudo em excesso faz mal”. Há vida em todo canto. Então a vida é um mal?




Partindo novamente dessas perguntas sem respostas, podemos novamente crer que a vida tem algum valor. E esse valor, é dado por nós. Porque se pararmos pra pensar, é melhor acreditar nos nossos valores e atitudes para com o mundo, do que não acreditar em nada. O valor da vida é não ter valor. É exatamente a sua presença em toda parte do Universo.
Pensar dessa maneira, parece auto-ilusão, mas como disse Leminski “Tudo é vago e muito vário / Meu destino não tem siso, / O que eu quero não tem preço / Ter um preço é necessário, / E nada disso é preciso.”, e é preciso acreditar em alguma coisa, e se for para acreditar e ter fé, que seja ao menos em nós, na nossa capacidade, no poder de criação, sempre incluindo todos os semelhantes.
Se imaginarmos a vida dotada de qualquer tipo de valor, seria facilmente descartável qualquer tipo de sentimento em relação a nós e aos outros. Tornaríamos produtos nossos corpos e idéias, formas maleáveis e estando de acordo com as “propriedades”, estaríamos aptos ou não para determinada tarefa. Por isso toda padronização é caótica e limitada, justamente o oposto do objetivo a qual foi criada.




Sem justificar a vida ou atribuir-lhe valor: ainda se pode dormir tranqüilo sem saber quais sonhos sonhar.

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